Santa Maria

Taxa de ocupação de UTIs SUS está acima da capacidade máxima

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (arquivo/ Diário) 

A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Santa Maria está em 98,7% no começo da tarde desta segunda-feira. Conforme o painel da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que monitora a situação dos leitos em todo o Rio Grande do Sul, até as 14h07min, dos 163 leitos de UTI existentes no município - e que recebem pessoas de toda a região -, 161 estavam em uso.

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Na rede pública, a situação é mais grave. Há 15 dias, o índice de internações oscila entre 97,2% e 111,1%. Dos 72 leitos de UTI disponibilizados via Sistema Único de Saúde (SUS), 73 estavam ocupados, o que representa 101,4%. O Hospital Regional estava com 37 dos 38 leitos intensivos ocupados. O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) está com a situação mais crítica, com 36 pacientes internados em UTI, sendo que a capacidade máxima é de 34.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Há 15 dias, taxa de ocupação de leitos de UTI na rede pública oscila entre 97% e 111%

Já na rede privada, a taxa de ocupação está em 96,7%, com 88 das 91 vagas em uso. No Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, 80 dos 81 leitos intensivos estão em uso, o que representa 98,8%. Já no Hospital São Francisco de Assis, oito pacientes estavam hospitalizados.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a evolução das hospitalizações em leitos de UTI em hospitais da rede privada nos últimos 15 dias

Dos 161 pacientes hospitalizados em leitos de UTI, 120 são pessoas com a suspeita ou confirmação da doença. Ou seja, 74,5% das hospitalizações são de pacientes com suspeita ou diagnóstico positivo para a Covid-19 nas UTIs dos hospitais da cidade.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Tabela mostra dados quantitativos de pacientes internados em leitos Covid-19 na cidade

OCUPAÇÃO DE LEITOS DE UTI (até 14h07min)

Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)

  • 34 leitos, 36 ocupados (105,9%)
  • Desses, 20 são leitos Covid-19

Hospital Regional de Santa Maria

  • 38 leitos, 37 ocupados (97,4%)
  • Todos leitos são exclusivos Covid-19

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 81 leitos, 80 ocupados (98,8%)
  • Desses, 51 são leitos Covid-19

Hospital São Francisco de Assis

  • 10 leitos, 8 ocupados (80%)
  • Todos leitos são exclusivos Covid-19

LEITOS CLÍNICOS
A ocupação dos leitos clínicos na cidade estava, às 15h06min, em 64,2%. Dos 204 ofertados para o enfrentamento da Covid-19, 131 estão ocupados. Na Casa de Saúde, 10 dos 14 leitos estão ocupados. No Hospital Geral Unimed, que tem 24 leitos, 22 pacientes estão internados. No Hospital Regional, 38 dos 40 leitos clínicos estavam em uso. 

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a evolução de internações em leitos clínicos Covid-19

OCUPAÇÃO DE LEITOS CLÍNICOS COVID-19 (até 15h06min)

Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)

  • 15 leitos, 14 ocupados (93,3%)

Hospital da Base Aérea

  • 4 leitos, nenhum ocupado (0%)

Hospital São Francisco de Assis

  • 1 leito, nenhum ocupado (0%)

Hospital da Brigada Militar

  • 6 leitos, nenhum ocupado (0%)

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 100 leitos, 47 ocupados (47%)

Hospital Casa de Saúde

  • 14 leitos, 10 ocupados (71,4%)

Hospital Geral Unimed

  • 24 leitos, 22 ocupados (91,7%)

Hospital Regional de Santa Maria

  • 40 leitos, 38 ocupados (97,4%)

DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.

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